* Ver televisão – vivo reclamando que não assisto mais séries, filmes e outros programas, seja na TV ou baixando-os da própria Web, por pura falta de tempo. Pois durante estes meses domesticamente offline, tive tempo de rever algumas das séries que eu sempre gostei e conhecer algumas das novas que todo mundo fala, sem falar nos filmes antigos e mais recentes. É estranho dizer isso, mas estava com saudades de não fazer nada em frente a uma tela maior, depois de passar tempos teclando na frente de outra menor.
* Sair – Vá ver os amigos para tomar aquele chop após o trabalho, coloque o papo em dia, exercite os olhos e a boca para se comunicar em vez de apenas os dedos. Bater papo numa mesa de botequim ou barzinho é muito mais agradável do que via MSN.
(Censurado) – Ao contrário do que muita gente pode achar, o computador não é uma boa companhia para fazer “aquilo” e a Internet, por mais anticoncepcional que seja, dá menos prazer que o método tradicional com camisinha. Se você for esperto o suficiente para pegar o telefone daquela garota com quem você anda digitando indecências pelo MSN, porque não liga pra ela para propor colocar em prática tudo aquilo que vocês idealizaram? Quer dizer, se a pessoa que está do outro lado do Messenger for aquilo que realmente diz ser…
* Rezar – por mais que se redescubra o mundo offline, não adianta: o vício da Internet está lá, no sangue, gritando alto por bits e bytes e, em resposta, você grita com o atendimento do seu provedor, clamando, pedindo ou exigindo a solução do seu problema em meio a tanta burocracia. Claro que nesses meses, serviram para me ensinar a equilibrar melhor minha vida entre os dois mundos, mas, enquanto isso, tudo que você tem a fazer mesmo é rezar um terço ajoelhado no milho para que o “São Técnico” apareça logo para fazer seu milagre e abrir os portões da Web novamente para você.